O álbum foi lançado em 17 de junho de 2016 - apenas em formato digital - pelo selo Mills Records.
O disco Trio$ é um disco ousado, onde músicos de renome tocam de forma livre e integrada um repertório composto por grandes nomes da música brasileira.
Há uma importante simbologia por trás do nome Trio$. O número 3 norteia o CD com três trios, que gravaram três músicas ao longo de três dias. Este número é associado à comunicação, expressão, expansão, perfeição e criatividade, assim como com o relacionamento com o mundo exterior.
Tal número representa também a Santíssima Trindade, ou seja, Deus em sua expressão total, ilustrando a harmonia e o equilíbrio dos contrários, rompendo com a dualidade e o antagonismo e aportando uma nova possibilidade de equilíbrio. Além de inúmeras representações, o algarismo em questão também é o número mestre de Marcos: seu número da sorte, que também condiz com o dia do seu aniversário e com o seu número de filhos.
Usando como base as representações valiosas desse algarismo que permeia todo o projeto, pretende-se estreitar as barreiras entre as músicas populares e clássicas no Brasil. O objetivo deste projeto é promover uma fusão entre estas “metades” aparentemente cristalizadas e distanciadas da música, geralmente vistas como opostas, tanto pela sociedade quanto pelos estudiosos do assunto. A partir do repertório levantado por Marcos Nimrichter, o grupo pretende apresentar esse resultado não só através do álbum Trio$, mas também em shows, temporadas e turnês.
É comum que se entenda a música como uma arte diversificada. Porém, esta é sempre vista de forma fragmentada, dividida em gêneros ou correntes que não se tangenciam. Entende-se por “música popular” um gênero com grande alcance de público, enquanto a música clássica se restringe à um grupo menor de apreciadores.
O disco Trio$ é um disco ousado, onde músicos de renome tocam de forma livre e integrada um repertório composto por grandes nomes da música brasileira, como Tom Jobim, Reginaldo Rossi, Moacir Santos, Luiz Gonzaga e Neguinho da Beija Flor, para muito além de seus nichos de crítica e de mercado, eivados de preconceito por todos os lados. O projeto tem a oferecer não só a qualidade de músicos de renome, como também a produção de um material inédito na história da música brasileira.
FICHA TÉCNICA
1. Logo Agora (Jorge Aragão/Jotabe) - dedicada a Emilio Santiago
Bruno Aguilar - contrabaixo
Rafael Barata - bateria
2. Passarim (Antonio Carlos Jobim)
Jefferson Leskowich - contrabaixo
Renato “Massa” Calmon - bateria
3. Garçom (Reginaldo Rossi)
Jefferson Leskowich - contrabaixo
Renato “Massa” Calmon - bateria
4. Amalgamation (Moacir Santos) - dedicada a Moacir Santos
Guto Wirtti - contrabaixo
Erivelton Silva - bateria
5. Pra Operar Legal (Marcos Nimrichter) - dedicada a todos os cirurgiões do mundo!
Guto Wirtti - contrabaixo
Erivelton Silva - bateria
6. Légua Tirana (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira)
Guto Wirtti - contrabaixo
Erivelton Silva - bateria
7. O Campeão (Neguinho da Beija-Flor) - dedicada a Zico e a Paco de Lucia
Bruno Aguilar - contrabaixo
Rafael Barata - bateria
8. Alegria da Manhã (Marcos Nimrichter)
Bruno Aguilar - contrabaixo
Rafael Barata - bateria
Marcos Nimrichter - piano (em todas as faixas) e piano elétrico(Fender Rhodes) nas faixas 1 e 7
participação especial - Andrade do Acordeom, nas faixas 4, 5 e 6
Gravado no estúdio Tenda da Raposa, Rio de Janeiro, por Carlos Fuchs, nos dias 14, 21 e 24 de julho de 2014
Mixado por Zé Canuto e Marcos Nimrichter no estúdio ZC
Masterizado por Carlos Mills
Foto da capa - Rafael Barata
Arte - Carlos Mills